"Segundo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), 10% da população mundial apresenta algum tipo de limitação, incluindo-se as restrições leves, moderadas e severas, representando mais de 600 milhões de pessoas, das quais 400 milhões vivem em zonas pobres, não dotadas de serviços mínimos necessários.
No Brasil concentram-se 16 milhões de pessoas portadoras de deficiência (40% no Nordeste, 18% no Sul , 16% no Centro-Oeste, 14% no Norte e 12% no Sudeste) e uma das menores taxas de aproveitamento no mercado de trabalho, sendo nove milhões em idade de trabalhar, dos quais apenas 2% são aproveitados. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre as pessoas portadoras de deficiência do Brasil, 50% têm limitações mentais, 20% físicas, 15% auditivas, 5% visuais e 10% de deficiências múltiplas, cujas principais causas são a desnutrição nas regiões mais pobres, as deformações pré-natais, as doenças infecciosas e os acidentes.
Nos países mais avançados (p.ex. Estados Unidos e Canadá) a proporção de aproveitamento e inclusão das pessoas portadoras de deficiência na educação e no trabalho fica entre 30% e 45%.
A Constituição Cidadã vigente reserva inúmeros dispositivos programáticos às pessoas portadoras de deficiência, muitos dos quais reiterados e aperfeiçoados nas legislações inferiores estaduais e municipais, abrindo as portas da sociedade para sua educação, cuidados especiais, inclusive ocupação, acomodações arquitetônicas e tecnológicas adequadas para circulação e trabalho, visando sua maior dignificação, auto-estima, realização e reconhecimento de sua real cidadania, sempre com o objetivo de superar limites e descobrir determinados talentos.
A superação dos limites impostos pelo destino aos seres humanos começa pela conscientização de sua importância como cidadãos, dando-lhes oportunidade de também participar de seu meio, investigando suas potencialidades e condições de acesso à educação especial e trabalho, redução de barreiras e preconceitos estigmatizantes. A sociedade será mais justa e igualitária a partir do conhecimento e aplicação dos preceitos constitucionais, que vedam a discriminação e o preconceito das pessoas com limitações e necessidades especiais. O consagrado Ludwig Van Beethoven, conquanto surdo, consagrou-se mundialmente como compositor, cuja Sétima Sinfonia, entre tantas outras, é imortal e exemplar como desafio à superação de limites.
A APAE-Jaú é uma entidade que está consciente de seu papel histórico e desde março de 1965 se dedica ao atendimento de pessoas portadoras de deficiências, sendo a 3ª mais antiga do Estado de São Paulo e a 17ª mais antiga do Brasil. Só para se ter uma idéia do que esses dados representam, atualmente somam mais de 300 entidades no Estado de São Paulo e mais de 2.000 em todo o País.
Por ter sido a pioneira na região central do Estado, no início de suas atividades a APAE-Jaú atendia alunos provenientes de dezenas de cidades do Estado de São Paulo, num raio de 200 quilômetros.
Nestes 46 anos ininterruptos de atendimentos, a APAE-Jaú aperfeiçoou sua equipe de profissionais, investindo em recursos humanos, em novos equipamentos e na infra-estrutura de suas instalações, visando sempre melhorar o atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais."
Fonte: Livro "O Jahu – Encontros, Cantos e Encantos" – autor Adão Levorato.
EMPRESAS ONDE VOCE ENCONTRA AS URNAS PARA DOAR O CUPOM FISCAL
LISTA DE EMPRESAS
DOE PARA APAE JAU
AG.: 6527-7
C/C: 100032-2
APAE - JAU
BANCO DO BRASIL
Apae Jaú - 2017 - Todos os direitos reservados
Tel.: (14) 3411-3101 - Fax: (14) 3411-3100 - E-mail: compras.pc@apaejau.com.br